Máximo de Vida - Idade Funcional

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Descrição


O projeto desenvolverá estratégias físicas, motoras e psicológicas para pessoas da Terceira Idade, a partir da oferta de atividades físicas em espaços públicos e eventos sócio-recreativos, visando implantar um programa sistemático de atividade física, com orientação profissional para o atendimento aos idosos, a fim de estabelecer mecanismos que favoreçam os aspectos bio-psico-sociais desta população; Serão atendidos 1.000 idosos, distribuídos em 20 núcleos pela cidade, a partir de metodologia participativa com vistas a manutenção da autonomia e independência da população idosa, de forma a minimizar efeitos naturais causados pelo envelhecimento. Para fins de operacionalização, o programa será desenvolvido em 20 núcleos, com atendimento médio de 50 pessoas/dia, 2X/semana, perfazendo total de 2.000 atendimentos mensais. Podendo ser implantados em praça pública, espaços públicos, locais parceiros, clubes, empresas etc.

Objetivo Específico


Implantar programa de atividade física, com orientação profissional, visando aumentar a qualidade de vida da população idosa da Cidade do Rio de Janeiro; Contribuir com a implementação de políticas públicas de atendimento aos idosos, estabelecendo mecanismos que favoreçam os aspectos bio-psico-sociais desta população; Dar oportunidade à comunidade acadêmica de realizar estudos e pesquisas sobre envelhecimento humano; Validar o conjunto de conhecimentos teórico-metodológicos do programa multidisciplinar, na forma de proposta de atividades regulares e sistemáticas; Atender 1.000 idosas, distribuídas em 20 núcleos pela cidade.

Justificativa


O envelhecimento da população mundial e dependência dos idosos são dois importantes desafios que o mundo terá que enfrentar neste século. Esse fenômeno requer maiores exigências econômicas e sociais e necessitam de políticas e programas adequados para que o governo possa continuar atendendo as necessidades das pessoas com mais de 60 anos e das que sofrem de algum tipo de dependência. A OMS sustenta que todos os países e, principalmente, os em desenvolvimento precisam fazer planos e agir, pois as medidas para ajudar que as pessoas da terceira idade continuem ativas devem ser tratadas prioritariamente (Coutinho, 2008). Já em 1982, as Nações Unidas observaram que a situação populacional, com relação a envelhecimento, seria uma das grandes preocupações nos próximos anos. Assim, proclamaram até 2025 como a era do envelhecimento e determinaram como convenção uma idade de início deste fenômeno demográfico de acordo com o grau de desenvolvimento existente na região. Nos países denominados desenvolvidos essa idade é de 65 anos e nos subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento de 60 anos (Heredia, 1999). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a população de idosos vem crescendo no mundo todo e é previsto que no ano de 2047 haja mais pessoas idosas do que pessoas jovens no mundo (World Population Ageing, 2007). No Brasil, o número de idosos com idade acima de 60 anos passou de três milhões em 1960 para sete milhões em 1975, 14 milhões em 2002 e 20 milhões (20.590.599) em 2010, um aumento de 600% em cinquenta anos e estima-se que em 2020 tal número alcançará 32 milhões. O desafio maior no século XXI será cuidar dessa população crescente de idosos, a maioria com níveis socioeconômico e educacional baixos e elevada prevalência de doenças crônicas e incapacitantes. Os sistemas de saúde terão de fazer frente a uma crescente demanda por procedimentos diagnósticos e terapêuticos de doenças crônicas não-transmissíveis, principalmente as cardiovasculares e as neurodegenerativas, e a uma demanda ainda maior por serviços de reabilitação física e mental. (Lima-Costa , 2010) O aumento do número de idosos em nosso país resulta da melhoria nas condições de saúde cujo reflexo é a maior sobrevivência da população. Embora isso represente um resultado positivo das ações governamentais, com o decorrer do tempo poderá constituir um problema de saúde. ( Bezerra, 2012) Com efeito, é preciso, além da perspectiva adotada, que as ações dos profissionais da área da saúde e das ciências humanas sejam dirigidas à transformação dessa realidade, não apenas enfocando a velhice, mas também todas as fases da vida, nas suas diferentes abrangências – habitação, educação, saneamento, previdência, dentre outras. Sendo assim, o grupo de idosos é, hoje, um contingente populacional expressivo em termos absolutos e de crescente importância relativa no conjunto da sociedade brasileira, daí decorrendo uma série de novas exigências e demandas em termos de políticas públicas de saúde e inserção ativa dos idosos na vida social. (IBGE, 2010) Este processo, denominado de envelhecimento populacional, vem sendo informado à sociedade, com base em pesquisas e estudos populacionais do IBGE, por meio de indicadores sociais e demográficos, ferramentas necessárias para entender a dinâmica da sociedade em um determinado período de tempo. A Organização Mundial da Saúde argumenta que os países podem custear o envelhecimento se os governos, as organizações internacionais e a sociedade civil implementarem políticas e programas e “envelhecimento ativo” que melhorem a saúde, a participação e a segurança dos idosos. (Brasília, 2005). A atividade física tornou-se uma boa estratégia na promoção e prevenção da saúde da população, dentre os inúmeros benefícios que a prática de exercícios físicos promove, um dos principais é a proteção da capacidade funcional em todas as idades, principalmente nos idosos. Por capacidade funcional entende-se o desempenho para a realização das atividades do cotidiano ou atividades da vida diária. (Neri, 2009). A criação de programas e projetos que estimulem a participação da população é tarefa do poder público em parceria com o meio privado, que como uma de suas finalidades articular ações que viabilizem um resgate produtivo do ser, trabalhando o mesmo de forma global, valorizando os aspectos individuais do idoso. Neste sentido o MÁXIMO DE VIDA se justifica pelas seguintes razões: 1. Objetiva oferecer à população, em especial a idosa, a prática de atividades físicas, de forma planejada, que objetivem a manutenção da saúde,elevação de seus índices bio-psico-sociais, e consequente melhoria da qualidade de vida; 2. Proporcionar um espaço aberto, dispondo de campo fértil para pesquisa e ensino, a todas as áreas do conhecimento que demonstrem interesse pelos estudos sobre o envelhecimento humano; 3. As informações e indicadores gerados pelos estudos demográficos tem especial relevância para a análise das condições de vida da população, acompanhamento e apoio à decisão com relação às políticas públicas, investimentos em saúde e intervenções específicas em áreas críticas.

Publico Alvo


1.000 participantes idosos

Local


praças públicas e espaços de terceiros

Meta


- 20 núcleos esportivos implementados, com capacidade de atendimento total de 1.000 participantes; - Equipe técnica multidisciplinar formada e atuante; - 01 parceria com Universidade pública ou privada realizada para viabilização de pesquisas, estudos e estágios acadêmicos.

Equipe Técnica


01 Coordenador Geral; 01 Coordenador Adm-Financeiro; 01 Coordenador de Monitoramento; 01 Coordenador Setorial; 01 Assistente de Coordenação; 02 Supervisores; 10 professores de educação física credenciados; 10 agentes de mobilização; 10 técnicos em enfermagem.

Impacto Positivo


Promoção de saúde, qualidade de vida e desenvolvimento bio-psicomotor para uma população em idade avançada, com vista à melhoria das condições corporais de vida. Serão atendidos 1.000 idosos, distribuídos em 20 núcleos pela cidade do Rio de Janeiro.

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